RSS

Decimo Terceiro Capítulo - Familia



Decimo Terceiro Capitulo
            Familia

Obsidian Olhou para Julia e Brass. Ainda abraçado com a sua companheira eles se despediram dos demais presentes na sala. Julia estava assustada, e tremia nos Braços do Macho. Já o Juiz Owen permanecia Introspectivo. A tensão era quase palpável.
Brass se levantou sem muitas dificuldades com Julia ainda nos braços. Caminhou até o sofá colocando-a suavemente sentada nele.
__July, ainda tem algumas coisas na caminhonete. Eu vou colocá-las na varanda. Er... Eu vou sair. Acho que você e seu pai tem muito a conversar. – Brass a enviou um olhara carinhoso e acolhedor. – Volto mais tarde.
Julia Não intendeu a ração de Brass se afastar, quando tudo o que ela mais queria era ficar com ele. Resolveu não questiona-lo, afinal seu pai parecia quer um momento de privacidade. E Ela concordava que mesmo com Brass em seu quarto no andar de cima ele possivelmente ouvira tudo.
__Certo. – Respondeu com um sorriso fraco nos lábios. Preferia que ele estivesse por perto. Junto com ela. Mas também intendia a situação.
Owen apenas observou o genro sair porta a fora. Ele deu o credito pelo senso do genro. Tinha que conversar com July algumas coisas e tinha que serem particular.
Já do lado de Fora Brass colocava as caixas na pequena varanda do lado de fora da casa. Obsidian o ajudava. Havia poucas caixas a serem transportadas para fora da caminhonete. Brass queria ficar com a sua fêmea. Havia lhe dito que a saborearia como sobremesa. Mas o seu pai estava lá. E ele não viria com bons olhos, se por acaso ele ouvisse os gemidos e grunhidos deles.
Ainda tinha que buscar mais autocontrole. Talvez procurar uma fêmea espécie. Não poderia continuar com toda aquela tensão sexual montando em cima dele. Claro isto se ele conseguisse ficar com alguma delas.
Obsidian Ligou o carro quando Brass colocou a última caixa sobre a pilha que havia se formado na formado com as demais. Brass abriu a porta traseira. Da caminhonete de cabine dupla. Tinha que extravasar todo aquele desejo ou ele tomaria Julia com tudo.
Tinha que tentar. Julia ainda estava machucada. E também havia o fato que o seu coração havia sido pisado muitas. E sabia que se tomasse Julia estaria tão viciado no seu cheiro e em seu corpo que jamais seria capaz de deixa-la ir. E se Ela se fosse ele não via como seria capaz de começar de novo. Ela o levaria a morte.
Brass ouvia Obsidian conversando com Allison. Tudo o que eles falavam parecia não afeta-lo. Estava quase em estado de transe. Todo o seu corpo de perguntou se era certo ou não. Via as arvores passando por eles. Formando uma grosa linha verde.
Seu coração estava disparado. Tinha a sensação de dor. Sabia que deveria ser feito. Se conhecia muito bem. Estava a um passo de tomar o corpo da sua companheira machucada. Os seus ossos ainda não estavam fortes o bastante.
Já teria se preocupado em quebrá-la mesmo que os seus ossos jamais houvessem sofrido qualquer fratura, mas no caso de Julia eles haviam se quebrados em vários lugares. Isto acabava com ele. Desejar tanto uma pobre mulher fragilizada.
Todo aquele desejo e a dor de não pode tocar na mulher que desejava. O Lembrou-se de Miranda. Lembrou-se da pequena e formosa mulher. Dos longos Cabelos negros caindo abaixo da cintura. Do cheiro de rosas e pimenta da mulher. Os olhos castanho vivos como terra. Tudo em Miranda o atraia. Ela tinha algo que mexia com ele. Ele se aproximou dela. Ela limpava o seu quarto, quando eles estavam no hotel no meio do deserto. Ela vinha e sorria para ela. O tratava bem. Eles conversavam. Ela lhe ajudava a intender o que estava ao seu redor. E sempre sorrindo.
Lembrou da sua última noite no deserto. Eles estavam para ir para Homeland. Pronto para pedir para ela ir com junto ele. Ele havia conversado com Justice. Ela poderia ir. Então ela apareceu com cheiro diferente. Ela estava gravida.
Brass ainda podia sentir o quando doeu quando ela disse que não poderia ir. Que tinha que ficar com o pai do bebe. Brass ainda se lembra dos olhos cheios lágrimas. E das noites que passou em seu quarto cheirado o lenço que ela o deu na despedida.
Foram longas e duras noites. Não suportaria passar mais uma veze por isto. Podia se ver sofrendo um inferno duas vezes mais do que sofreu por Miranda. Não estava pronto para deixar July ir. E quanto ela estivesse em seus braços ele jamais a deixaria. Ela o pertenceria para toda a vida.
Não gostaria de pressionar Julia a nada. Não tinha a intensão de fazer ela ficar apenas porque ele havia a salvado do maldito do ex-marido. Ela tinha que escolher ficar com ele. E no momento, Brass percebia a falta de suporte emocional da sua companheira.
__Brass. Chegamos. – Informou Allison.
__Obrigada. – Disse Brass ao descer do carro em frente ao Hotel. – Vou ver Harley.
__Ok. – Falou Obsidian. – Nos vemos por ai. – Se despediu.
__Claro. – Respondeu Brass a entrar junto com o casal na recepção do hotel. Eles foram direto ao elevador enquanto Brass seguiu para o Bar no salão do Hotel. Sabia que a esta hora seria o lugar onde seu amigo provavelmente estaria.
Entrou no bem iluminado Bar, com várias mesas e um longo balcão. Procurando por pelo amigo. Logo o avistou com uma espécie provavelmente felina. Eles pareciam aminados envoltos a uma conversa. Brass acho que poderia se sentar e ficar quieto sem atrapalhar o amigo.
__Pensei que machos acasalados não frequentasse o bar. – A voz forte de Vegeance o tirou dos seus pensamentos.
__Como vai você também Vegeance? – Perguntou Brass.
__Se eu tivesse uma companheira, não a deixaria sozinha. – Disse entre os dentes.
__Quem disse que ela está sozinha ?! – Foi a vez de Brass responder entre os dentes acompanhado do um leve rosnado.
__Se você está aqui, então quem está Lá? – Indagou o macho.
__O pai da minha companheira. – Respondeu Brass rosnando para Vegeance. – Fique Longe dele se quiser continuar vivendo. – Ameaçou.
__Então porque você não está lá cuidando dela. Eu posso Cuidar melhor! – Exclamou já alterado. Rosando.
__Porque elá já tem um companheiro. – Respondeu rosnando.
__Eu tenho certeza que ela ficaria muito mais feliz na minha cama. Do que com macho com a cabeça rachada.
Um grande e alto rosnado saiu dos lábios de Brass. Todos os espécies ao redor se voltaram para olha-lo. Brass acertou um soco no rosto de Vegeance.
__ELA. É. MINHA! – Disse rosnado. Vegeance tentou revidar mais esta altura Brass já o tinha no chão. Mostrando os dentes. – Nunca. Diga. Isto.
Vendo o macho tentar levantar. Voltou e lhe acerta–lhe um soco. Harley atravessou o salão correndo juntamente com Bestial.
__Brass Solte-o. – Disse Harley.
Ele e Bestial o pegou pelos braços e o puxando de Vegeance.
__Eu vou mata-lo! – Grito Brass.
__Todo mundo aqui sabe que você é fudido da cabeça rachada! – Brass rosnou alto e Destiny Segurou Vegeance.
Harley Sai puxando Brass. Que ainda rosnava mostrando os dentes.
Quando chegaram ao hall de entrada Harley o observou perplexo Brass.
__Que merda você esta fazendo aqui Brass?! – Brass abaixou os olhos e ficou em silencio.
__July está me envolvendo . Ela estava se gravando muito, muito baixo da minha pele. Eu não vou suportar viver o que vivi com Miranda. – Foi a vez de Harley soltar um rosnado irritado.
__Julia não é Miranda. Você tem que esquece-la. – Disse Harley sendo duro com o macho.
__Você sabe muito bem que eu não consigo esquecer! De nada!Nunca! – Respondeu irritado. – Vegeance Tem razão eu sou um fudido da cabeça rachada.
__Hou! Para ai! Tudo mundo sabe também que você não pediu por nada disso. – Respondeu Harley.
__Eu estou tão perto de toma-la. – Disse Brass enfiando as mãos entre o cabelo. – É inevitável. Ela me chama. Um pouco mais a cada vez que respiro. Um pouco mais a cada vez que ela me olha. Vai haver um momento em que não serei mais capaz de conter. Ela não tem suporte emocional para decidir nada agora.
Confidenciou Brass desesperado para o amigo.
__Volte para casa. Volte para a sua mulher Brass. July é sua. – Brass rosnou com a declaração de Harley.
__Pare de me enviar a borda. Merda Harley. – Harley sorriu com a reação de Brass.
__Estou falando sério. Ela precisa de macho agora, alguém para cuidar dela. Volte para casa. Ajude sua companheira com as talas e de um pouco de carinho a ela. Tenho quase certeza absoluta que ela nunca mais vai embora.
Brass sentia cabeça girar o corpo todo doer. O cheiro de Vegeance nele, misturado com ira , medo e ciúme. Tinha que voltar para July para o cheiro da sua fêmea.
__ O pai dela está lá. – Falou Brass.
__Não tem problema, volte para a July. E não arranje mais problemas. – Brass se virou e caminhou em direção a porta de entrada.
~ *********************** ~
Owen olhava para filha com carinho. Ele estava com a cabeça sob uma almofada em seu colo. O notebook que em outrora ocupava o lugar estava agora na mesinha de centro.
__Você é feliz aqui filha? – Perguntou a filha.
__Sim pai. Muito. Fiz muitos amigos e Brass é maravilhoso. – Respondeu July.
__Eu sei que está segura aqui. Mas se estiver infeliz eu a trago para casa. – Informou á Julia. Owen não permitiria mais infelicidade a sua filha, já havia passado por muito.
__Pai, eu estou tão bem aqui. Segura e tudo mais. – Disse apreciando os carinho que a mão do pai fazia no seu cabelo.
__E como Brass é para você? – Perguntou curioso.
__Há Pai. – July tentou achar palavras. – Ele é gentil. Estamos a apenas 2 dias juntos, mas eu me sinto muito confortável com ele.
Um suspiro escapou dos lábios de July e o seu pai pareceu ver um brilho no olhar dela.
__Você está gostando dele? – Perguntou ao ver a forma com que a filha reagiu a pergunta.
__Er.. papai , eu – Hesitou. – Eu só conheço há dois dias . – Disse com o rosto corado.
__Sabe que é péssima mentindo para mim. Aliais eu vejo mentira de longe e muito melhor contada. – Disse Jorge a filha de com um tom brando de voz.
__Eu dormi as noites anteriores a sua volta com a sua camisa. A Que ele havia posto em mim no dia que me salvou, porquê tem o seu cheiro. E só assim consigo dormi sem pesadelos. – Respondeu Julia.
Brass paralisou na porta ao ouvir a declaração da mulher.
__Eu gosto do Brass, papai. Realmente gosto. – Complementou. – Talvez quando eu estiver boa. Er... eu possa tentar ... Hã.. Ser uma companheira de verdade. A Becca é muito feliz com Brawn. Tenho certeza que Brass poderia me fez muito, muito feliz papai. Mas talvez ele não queria uma Humana. Alguns machos preferem somente espécies.
Brass sentia o coração bater quase fora peito. Todo rodando. Não havia mais dúvidas.
Ele ouvia a risada do pai de Julia.
__Eu sou o melhor cupido que existe. Lembra-se da sua tia Molly. – Eles riam juntos. E Brass apenas permaneceu sentado na varanda. Sentindo o coração fora a mil dentro do peito.
Contou até 20 e entrou na casa. O olhar de Julia cruzou com o de Brass. E sem inflamaram. E neste instante Jorge Owen soube que a sua filha estava vinculada de forma premente ao coração do espécie.
__Brass . – Chamou Julia. O macho Fecho a porta e cruzou rápido.
__Hora de Dormir. – Informou . – Er... July dorme comigo. Questões de segurança. Caso a casa venha a sofrer qualquer ataque é bom que ela esteja junto comigo.
__Ótimo então. -- Falou Jorge Owen.
__Boa noite bonequinha. – Disse o pai a filha.
July estadeou os braços como uma criança pequena. Brass a pegou no colo. Assim que elas se afastaram um pouco mais do Juiz Owen, Brass sussurrou em seu ouvido.
__Chegou a hora da sobremesa. – Sua voz saiu tão rouca e baixa que Julia se sentiu totalmente tremula. Seu corpo se tornou um sorvete sob o asfalto no verão.
Brass Já havia esquecido o que prometeu a Joyce. Jamais conseguiria cumprir. E também esqueceu dos seus medos. Julia agora era dele. Somente Dele.Para toda a vida.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 comentários: